13 de agosto de 2010

Oiie gente, desculpa por não estar postando... não estou tendo tempo de me dedicar ao blog :T Então resolvi postar esse texto que escrevi para um trabalho de história sobre a primeira guerra. Nesse trabalho 'seriamos' soldados e enviaríamos uma carta para algum familiar, falando um pouco do dia-a-dia na guerra.

Querida Mary,
Agora a trilha sonora da minha vida é outra. É o som de explosões e de tiros. Sim, isso
É a primeira guerra, querida. Ainda bem que você não está aqui, iria sofrer muito.
         Conheci várias pessoas até agora, mas só me tornei amigo de apenas duas, aqui mesmo nas trincheiras. O Mike era garçom antes de vim para a guerra e o Eron era professor de matemática. Mike do Texas e Eron mexicano. Todos os dois eram pessoas muito boas, sim “eram” já morreram. Nós nos conhecemos logo no começo da guerra, e a amizade durou só dois meses, o primeiro foi o Eron e depois o Mike. Os dois eram pessoas muito boas não mereciam ter morrido na guerra e eu também não mereço...
         Mas, como vocês estão? E a Demy, tá tudo bem? Estou morrendo de saudades de todos vocês, quero muito que a guerra acabe logo. Sinto falta também do meu violão, de poder tocar e cantar nas noites de Nova York. Será que ainda sei tocar, Mary? Não sei, acho que desaprendi, só sei manusear as armas agora. Isso é tão triste.
          Mande um abraço para todos e diga que estou bem, apenas fui baleado duas vezes, uma no braço e outro na coxa, mas agora passo bem e já estou de volta à batalha. Pelo que eu estou percebendo logo estarei em casa a salvo com todos vocês meus amores.
         Agora tenho que parar de escrever, amanha toda a tropa tem que acordar muito cedo, os que vão ter o direito de dormir. Vamos invadir a Alemanha, depois disso não demorará muito para que a guerra acabe. Pois quando o grande mal for destruído tudo voltará a ser como era antes, eu prometo.
         Só deixando para os que sobreviveram boas histórias pra contar e para os amigos e familiares dos que morreram uma saudade que vai demorar, ou talvez nunca passe. Mesmo com tudo isso todos somos vitoriosos.

         Com amor e carinho,
                                               John.

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